Goiás é um estado, que nas mãos de Caiado (UB), foi massacrado economicamente. Com mão de ferro, o governador passou 4 anos cobrando o máximo de impostos, sem abrir mão de um centavo.
“Não há paz política onde não existe paz econômica e a paz econômica é a melhor garantia da paz política”, escreveu Assis Chateaubriand em seu famoso artigo “Nabos em sacos”.
Tarde, muito tarde, Caiado cortou o ICMS dos combustíveis. Não por vontade própria, mas por força de lei federal. O país deve reconhecer que o presidente Bolsonaro (PL) lutou com todas as forças contra os governadores estaduais pela redução da alíquota dos combustíveis. Os governadores, por sua vez, travaram uma guerra contra o projeto. E lá estava Caiado, brigando com o governo federal para manter o preço caríssimo dos combustíveis e garantir os seus 30%.
Ao ver que a batalha foi perdida para o presidente, Caiado cumpriu a lei e depois saiu dizendo que é o responsável pela queda dos preços. Aí é questão de índole, a velha história do escorpião que pegou carona no sapo.
Agora chegou a hora dos goianos fazerem as contas. Quanto cada um pagou mais caro no preço dos combustíveis e da energia, por exemplo, antes do projeto de Bolsonaro, aprovado no mês passado? A gasolina estava custando praticamente R$ 8,00 reais, e hoje o preço médio é de R$ 5,29. Será que Caiado não sabia dessa diferença durante 4 anos? Será que ele descobriu que poderia ajudar os goianos somente agora? Claro que não. Ele está dando uma de bonzinho porque chegou o período eleitoral. Na última campanha, há 4 anos, ele prometeu que iria reduzir o ICMS dos combustíveis e não cumpriu. Agora, volta dizendo que fez, o que a lei o forçou a fazer há apenas 30 dias. Será que Caiado pensa que somos idiotas? Não, ele tem certeza. E é aí que mora a estupidez política do governador.
Cristiano Silva
G24h
