A chapa de Caiado não precisa ser despedaçada, porque já se despedaça a si própria. O governador tenta dar um tom “pessoal” para sua falta de lealdade, por sua mentira, e pela grande traição com o PSD e o presidente da Assembleia Legislativa Lissauer Vieira. Já escrevi aqui, mas repito: Lissauer atendeu todos os pedidos de Caiado sem pedir nada em troca, acreditando apenas na palavra do governador de um espaço na base nas próximas eleições.
Uma fonte do Palácio garantiu ao G24H que certa vez Caiado disse, aos poucos aliados políticos que preserva, que se não fosse a ajuda dele Lissauer jamais passaria do baixo clero no parlamento, que é muito vaidoso e por isso não cabe em seu grupo político. Resultado: levou o presidente da Alego no “banho Maria” fez o que quis com o legislativo, não deu a vice para Lissauer, não deu a vaga no Tribunal de Contas, e agora não deu a vaga para disputar o Senado.
A informação se confirma com a declaração do próprio Caiado ao jornal O Popular na cidade de Goiás, ao tomar um belo pé na bunda da mesa diretora da Assembleia, ninguém compareceu, o governador ficou “irado”, mas tentou minimizar o fato, porém não conseguiu segurar uma farpa ao falar sobre Lissauer usando as palavras “personalismo e vaidade”.
Depois de três traições, Lissauer pode ter certeza absoluta: Caiado não tem palavra. Trai, e ainda por cima se acha no direito de atacar e criticar os que não acatam suas “ordes”.