No improviso, improvável improviso, Vilmar Rocha anunciou sua candidatura ao Senado pelo PSD. Tem futuro? Não podemos prever. Antes, porém, é sobre o passado que muitos contam. O recente: o partido teve seu terceiro pré-candidato ao Senado em menos de um ano. Henrique Meirelles, desistiu. Lissauer Vieira, desistiu. E agora, no minuto final, o presidente Vilmar Rocha, cujo passado, recente também, não poderá ser contado sem a presença marcante do ex-governador e pré-candidato ao Senado, Marconi Perillo (PSDB). Sobre o futuro, apenas a pergunta: Vilmar vai enfrentar Marconi?
Sobre o presente: o professor Vilmar Rocha chega a disputa no improviso, em um projeto tampão. Sua aparição no cenário neste momento surge como que por força. Força bruta de Caiado ao fazer o que quer com o PSD. Alguns o tem como quem está com a faca no pescoço, outros como quem quis o tempo todo ser candidato, mas que ficou a espera da oportunidade para se lançar nos braços da campanha.
Os mais críticos não aceitam a hipótese de Vilmar pedir voto para Caiado, enfrentar e pedir contra Marconi, na linha de frente do confronto. “Os dois foram grandes amigos, e Marconi sempre atendeu Vilmar em tudo”, dizem. Se é uma aventura ou não, o fato é que Vilmar Rocha anunciou sua pré-candidatura, timidamente, mas o fez.