segunda-feira , 4 novembro 2024
Denúncia

(Vídeo) Caixa preta da operação Lázaro: sabotagem do governo Caiado. Uso de verba pública em pirotecnia política. Sigilo de R$ 19 milhões. Coronel abre o jogo

O Coronel da PM, Benito Franco, ex-comandante da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas) afirmou durante uma entrevista nas redes sociais, que foi impedido de dar andamento na captura do assassino Lázaro Barbosa e que a operação estaria concluída com sucesso no terceiro ou quarto dia. Mas, segundo o Coronel, houve interferência política para prorrogar a captura, ganhar manchetes na grande mídia, criar uma pirotecnia cinematográfica com dinheiro público e fazer campanha política antecipada com o caso.

O jornal O Estado de Minas levantou a polêmica sobre os gastos para capturar um homem: “por 20 dias, o Brasil acompanhou o cerco policial a Lázaro Barbosa, que teve início com o assassinato da família Vidal no Incra 9, na Ceilândia. A caçada tomou proporções gigantescas, mais de 270 policiais envolvidos de diferentes forças, helicópteros, cães farejadores e a estimativa de um gasto de mais de R$ 19 milhões. Ao fim, muitas dúvidas permanecem.

A grande crítica não se restringe a morte de Lázaro, já que esse era um desfecho possível, mas o caminho percorrido até chegar a esta finalização e o rio de dinheiro desperdiçado em uma operação, segundo Benito Franco, meramente eleitoreira. “Várias câmeras na propaganda política com dinheiro do estado”, disse. Duas figuras, além de Caiado (UB), tentam tirar proveito eleitoral dessa história, o ex-secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda e o tenente-coronel Edson Melo, ambos candidatos a deputas federais na base do governo, os dois tentam ser os herdeiros dos espólios da caçada. O uso político do caso é repugnante e lembra a frase dos “urubus na carniça”. Veja o vídeo;

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