domingo , 22 dezembro 2024
Opinião

Caiadistas só estudaram até a página 2 da lição. Corrupção do governo passado durante a eleição não cola mais. Agora, Caiado, o seu passou a ser o “governo passado”

Uma operação policial durante a campanha eleitoral para acusar o governo passado. O sonho de Caiado, delegado Waldir e Kajuru. Já pensou? Quase deu certo.

Detalhe:

Caiado agora é o governo passado. Criar onda de 2018 não cola mais. Os escândalos são outros, mais recentes. O jogo mudou, Caiado, que atirava pedras, passou a ser o telhado de vidros. E quando joga a pedra para cima, ela cai em sua cabeça.

Entenda o caso:

O ex-secretário de Saúde, Leonardo Vilela, assinou um contrato com a (O.S) IGPR (Instituto de Gestão Por Resultados) em novembro de 2018. Em dezembro ele deixou o governo com José Eliton, para o novo governador, Caiado, assumir o comando.

Foram 3 anos e 8 meses de contrato do IGPR, O.S alvo de buscas e apreensão nesta quarta-feira. Quem fiscalizava o contrato? O secretário Ismael Alexandrino.

O governo Caiado pagou R$ 57 milhões a essa Organização Social, que por sua vez, realizou contratos supostamente faturados, de maneira irregular com prestadores de serviços. Servidores do governo se envolveram com o Instituto. E tudo isto virou alvo de investigação.

Caiado quer caluniar 55 dias de governo José Eliton e uma assinatura com a Organização Social, e ignorar 3 anos e 8 meses do seu governo, mais R$ 57 milhões de dinheiro público que saíram dos cofres públicos para a O.S. Ilógico, não?

O site Metrópoles denunciou um suposto esquema do ex-secretário de Caiado, Ismael, e seu irmão, Daniel Alexandrino, com uma empresa terceirizada que prestava serviços para outra O.S, mas com indícios parecidos com este da investigação. Isso Caiado esconde. Destruiu com as próprias mãos uma CPI da Assembleia Legislativa que se propunha a investigar a denúncia.

Caiado, a bola da vez é você. O seu governo agora é o governo passado. E as irregularidades aconteceram debaixo do seu nariz. Pau que dá em Chico, dá em Francisco. Pior é quando o Francisco dá um tiro no próprio pé. O Chico tá rindo.

Cristiano Silva
Editor