Deixa neguinho do Complexo do Alemão mandar tiro de fuzil e granada na Polícia Federal para ver o que acontece. Irmão, não tem conversa: “o pau canta”. A polícia estaria errada? Nunca. Bandido tem que ser tratado como bandido. Se resistir e abrir fogo, a resposta vem do mesmo jeito.
No caso de Roberto Jefferson, amigo e correligionário do presidente, que tocou o terror e feriu dois agentes da PF neste domingo (24), com granada e bala de fuzil, a história foi diferente. Bolsonaro telefonou para o Ministro da Justiça, Anderson Torres, e pediu que ele intermediasse a negociação com o criminoso, que fez todo mundo de besta durante 8 horas. E foi tratado com “respeito e cordialidade na abordagem”. Bandido, terrorista, violento. Com um arsenal em casa, o que configura outro crime, pois cumpre pena e condenado não tem direito a arma. Ou tem?
Bolsonaro não telefonou para nenhum de seus ministros socorrer a família de Genivaldo de Jesus do Santos, que morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.
Bolsonaro chamou Genivaldo de “marginal” e criticou a imprensa por pressionar autoridades e ficar “ao lado da bandidagem”. A vítima tinha 38 anos e tinha transtornos psicológicos. Em seguida o governo Bolsonaro meteu um sigilo de 100 anos no caso.
“Nas favelas, no senado…
sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação…
Que país é esse?”
Cristiano Silva
Opinião