O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito em seu programa eleitoral que pagou o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 reais e que este valor substitui o programa Bolsa Família. Uma simples reflexão sobre a história do programa de assistência do governo bolsonarista nos leva a verdade, é bem diferente do que dizem por aí. O valor não foi o mesmo e sofreu interrupções. Quando somados e divididos pelos 48 meses da atual gestão chegamos a média de R$ 187,67 reais por mês.
Criado em abril do 2020 para ajudar a população vulnerável afetada pela pandemia de covid-19, o Auxílio inicialmente teve cinco parcelas de R$ 600. De setembro a dezembro de 2020 pagou mais quatro parcelas com a metade do valor: R$ 300. O resultado da soma da o valor pago naquele ano foi de R$ 4.200 reais para cada beneficiado.
No segundo ano o Auxílio foi retomado em abril por causa da segunda onda da pandemia de covid-19, com parcelas R$ 150 para famílias de uma só pessoa, R$ 250 para famílias de duas ou mais pessoas e R$ 375 para mães chefes de família monoparental. Somando os valores e dividindo por três categorias diferentes, chegamos a média de R$ 250 reais. A princípio seriam cinco parcelas, mas a lei permitiu a prorrogação e foram pagas 7 parcelas.
Em 2022 o governo vai pagar até dezembro 5 parcelas de R$ 600 reais. A conta é fácil, o valor total do Auxílio este ano para cada beneficiário será de R$ 3.000 reais.
Ao somar os três anos de Auxílio chegamos ao valor de R$ 9008 reais. Agora é só dividir pelos 48 meses de governo Bolsonaro. A média do que foi pago de assistência social é de R$ 187,67 centavos por mês, se tivesse funcionado de janeiro a janeiro dos quatro anos, sem interrupção.
Esta foi a assistência social, sem maquiagem, tão cantada em verso e prosa por Jair Bolsonaro em seu programa eleitoral.
Cristiano Silva
Opinião G24h