Diz o ditado popular: “bateu, levou”. No começo da semana o presidente da Assembleia, Lissauer Vieira (PSD), viu seu sonho de assumir uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios escapulir pelos ares quando o conselheiro Valcenôr Braz disse não aceitar aquela ‘jogada’ de aposentadoria antecipada para beneficiar Lissauer. Caiado apenas assistiu, não tomou a menor atitude para cumprir sua palavra com Lissauer, apenas foi a Assembleia e comunicou oficialmente a decisão.
Se não foi resposta, a coincidência dos fatos na mesma semana me conduzem ao erro, mas Lissauer, que sempre fez tudo que Caiado quis, se manifestou contra o projeto de criação de um imposto que vai meter a mão em mais de R$ 1,2 bi dos produtores rurais de Goiás. Caiado está de olho na grana, porém não vai ser tão fácil assim, pois a categoria reagiu duramente. Lissauer, por sua vez, escreveu em letras garrafais em uma nota oficial: “Na posição de Produtor Rural, Deputado Estadual e Defensor do nosso Agronegócio, quero deixar bem claro que sou TOTALMENTE CONTRA a proposta do Governo Estadual de criar mais uma taxação sobre a produção agropecuária goiana”, escreveu Lissauer.
Em outro trecho Lissauer disse que como deputado trabalhará por um caminho mais ‘sensato’: “acredito que existem outras formas de equilibrarmos as contas públicas para compensar a queda da arrecadação do ICMS, sem prejudicar as pessoas que empreendem e trabalham num setor vital para a nossa economia, como é o agronegócio”, finalizou.
