A Companhia de Jesus aplicou medidas cautelares ao padre jesuíta esloveno Marko Ivan Rupnik, de 68 anos, acusado de abuso sexual. Pelo menos nove mulheres denunciaram o padre. A queixa foi apresentada em 2021 no Dicastério para a Doutrina da Fé (DDF), do Vaticano.
Durante a investigação preliminar, um religioso dominicano escutou o testemunho de “várias pessoas”. E a Companhia de Jesus acrescentou que “o relatório final” dessa investigação preliminar “foi apresentado” ao Dicastério da Doutrina da Fé.
A Companhia de Jesus informou que “no curso da investigação preliminar, várias medidas cautelares foram tomadas contra o padre Rupnik: ele foi proibido de exercer o sacramento da confissão, direção espiritual e a realização de Exercícios Espirituais” e também “foi proibido de participar de atividades públicas sem a permissão de seu superior local”.
Rupnil é famoso por suas obras de arte espalhadas pelo mundo, que incluem os mosaicos das fachadas da basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP).