Uma coisa que Caiado adora é holofote, apenas corre dele quando se trata dos erros de seus parentes protegidos, pendurados em cargos com ótimos salários no governo. Aí entra em ação o famoso ‘dois pesos, duas medidas’.
Aos estranhos, os rigores da lei. O governador chamou a imprensa e em uma entrevista coletiva comunicou sobre o afastamento do policial militar goiano Silvério Santos, que participou da invasão a prédios públicos em Brasília.
A servidora comissionada da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e advogada, Diana Karla Ribeiro Soares, que também invadiu o Congresso Nacional no domingo (8), já foi demitida.
Caiado agiu corretamente. Puniu servidores que participaram dos atos golpistas. Porém, quando o primo dele, Marlon Caiado, foi flagrado com um carro do estado, planejando a tentativa de golpe, consequentemente transformada em atos terroristas, o governador não foi tão radical assim… Pelo contrário, ficou caladinho.
O bolsonarista Marlon Caiado, gerente do Daia, usou uma caminhonete da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), empresa estatal, para participar de um bloqueio antidemocrático na BR-060 e contestar a vitória de Lula (PT), aliás, o carro foi multado pela Polícia Federal por este motivo, e na ocasião Marlon discursou fervorosamente, se colocando a disposição inclusive financeiramente para os mesmos golpistas que fizeram arruaça em Brasília.
Pergunta: No calor dos acontecimentos que se desdobram desde novembro, por que Caiado nunca convocou a imprensa para punir publicamente Marlon Caiado? E o afastamento ou demissão do primo, saiu ou não? Com a palavra o próprio governador.