sábado , 11 janeiro 2025
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Breno Caiado invadiu fazenda, incendiou propriedades, colocou jagunços e expulsou viúva e filha de 3 anos. Processo corre na justiça

Orlando Marques Lessa morreu em um acidente de carro na BR-153, perto de Rialma/GO, em 2009. A esposa, Maria Venância Neves da Silva Lessa e a filha, na ocasião com 3 anos de idade, herdaram uma fazenda de 550 alqueires, atualmente avaliada aproximadamente em R$ 20 milhões de reais, e um posto de gasolina em Crixás/GO.

Desde então a vida delas se transformou em um inferno. O principal protagonista de toda desgraça vivida por Maria Venância se chama Breno Boss Cachapuz Caiado, primo do governador e candidato do governo a desembargador do TJ-GO pelo Quinto Constitucional da Advocacia. O G24H recebeu a denúncia e manteve contato com a viúva de Orlando.

O caso

Além do luto, Maria Veância tinha uma filhinha de 3 anos de idade e um posto de gasolina. Junto: dividas antes administradas pelo marido, os negócios e a inexperiência. Ela não sabia por onde começar.

Foi quando recebeu no escritório do posto de combustíveis o advogado Breno Caiado com uma proposta: “ele queria comprar os documentos da fazenda para um cliente que tinha dívidas no Banco do Brasil. O Breno Caiado fez muitas perguntas sobre a nossa propriedade e eu disse que não estava interessada no negócio. Ele levantou e foi embora”, contou Venância.

Um belo dia o vizinho telefonou dizendo que alguém tinha invadido a fazendo, colocado fogo nas duas casas de madeira e que duas casas de alvenaria foram construídas no local. Maria Venância descobriu que o vereador do MDB, Cláudio Borges, seu irmão Carlos Borges e Breno Caiado estavam na posse da, agora intitulada fazenda ‘Paulina’. Como, pois se ela tinha a escritura, certidões narrativas e tudo dentro da lei?

“Me contaram que compraram a posse de um senhor que não sabia ler e ficava por ali caçando e pescando. Fui atrás e acabei encontrando um homem chamado Darci, ele me disse que eles chegaram com um documento informando que tinham comprado a fazenda e mostraram uma assinatura falsa que seria minha. Disse que recebeu R$ 30 mil para assinar a venda da fazenda como se fosse posseiro e contrataram o filho dele para vigiar. Fiquei indignada.”, revelou Venância.

Leia a segunda para da matéria.

Essa matéria é dedicada ao senhor Diogo Albernaz Rezende e seu mandante.

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