Quatro dias depois da deflagração da Operação Miquéias, os deputados do PMDB de Goiás envolvidos – Samuel Belchior e Daniel Vilela, estaduais, e Leandro Vilela, federal – ainda não deram uma explicação para o almoço em que foram fotografados por agentes da Polícia Federal conversando com a lobista Luciane Hoepers, presa pela Polícia Federal.
O papel de Luciane Hoepers, mulher de beleza estonteante, era aliciar políticos para o esquema de desvio de recursos de fundos de pensão municipais.
Não há como negar: a foto da PF foi divulgada nesta segunda-feira pelo programa Balanço Geral, do apresentador Oloares Ferreira. Aparecem Luciane, Samuel Belchior, Daniel Vilela e Leandro Vilela.
Por que três políticos dessa importância se reuniriam com uma operadora de uma quadrilha, aliás tendo a mesma anunciado antes, em conversa telefônica grampeada com um dos chefes, que iria se encontrar com “o filho do prefeito de Aparecida de Goiânia” e com um deputado que “é tão importante que deve ser candidato a governador de Goiás”, no caso Samuel Belchior?
Nenhum deles deu, até agora, justificativas plausíveis para o almoço com Luciane Hoepers, cujo papel, repita-se, era cooptar políticos para o esquema da quadrilha.
Relatório da Polícia Federal, divulgado também por Oloares Ferreira na TV Record, afirma também que Samuel Belchior atuou como “lobista” e “intermediário” da quadrilha.
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