O número de casos de dengue no Brasil passou de 1,6 milhão em 2023, um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Ministério da Saúde.
Goiás é um dos Estados brasileiros com maior incidência de dengue com 112.050 casos notificados e 63.072 confirmados. Em 2023 foram 20 mortes por dengue.
O G24H recebeu imagens que mostram locais que estariam servido de criadouros para o mosquito da dengue em Goiânia: O clube da Telegoiás; localizado no bairro Cidade Jardim; e a Escola de Fisioterapia e Educação Física da Universidade Estadual de Goiás (Eseffego); o antigo campus, que fica no Setor Vila Nova.
“A Eseffego está com salas de aulas cheias de rachaduras e infiltrações, quadras e a pista de cooper tomada pelo mato e a área de piscina está cheia de lodo servindo como criadouro do mosquito Aedes Aegypti”, informou também a rádio CBN Goiânia.
Os moradores da região estão preocupados. A TV Anhanguera mostrou há dois dias o caso envolvendo as piscinas criadouros.
Em contato com a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Goiânia, foi informado pelo diretor de Vigilância e Zoonoses, Murilo Reis falou sobre a responsabilidade dos proprietários residenciais, comerciais e de órgãos públicos.
“Temos intensificado as ações de fiscalização e controle do mosquito da dengue. Reforçamos que a responsabilidade de eliminar esses focos é inteiramente dos proprietários. As multas para esse tipo de infração vão de R$ 3.600 reais até R$ 30 mil reais. Em casa de reincidência, o valor pode dobrar”, explicou Murilo Reis.
Enquanto os poderes públicos levam o problema na base de fiscalização com multa, sem ação direta para eliminar os criadouros, a população fica a mercê de uma doença tão grave, incluindo os políticos que deveriam agir imediatamente. Já que o mosquito não escolhe cara para contaminar. Fica a dica.
Veja as imagens dos criadouros;