A Polícia Civil revelou nesta quarta-feira (17) novos detalhes das investigações envolvendo a advogada Amanda Partata, de 31 anos, que está presa, acusada de envenenar e causar a morte de seu ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e sua mãe, Luzia Tereza Alves, 86. Além desses crimes, ela também está sendo responsabilizada por duas tentativas de homicídio, relacionadas ao tio e ao avô de seu ex-namorado, após supostamente oferecer a eles um bolo de pote envenenado.
A Polícia Civil conseguiu desbloquear o celular de Amanda Partata e descobriu que ela fez pesquisas na internet sobre como o veneno age. No dia do crime, em 17 de dezembro de 2023, ela usou os termos “qual exame de sangue detecta”, “intoxicação alimentar mata”, e um dia antes, ela buscou por “tem como descobrir envenenamento” e se a substância que ela colocaria nos potes tinha gosto, conforme mostra o inquérito.
Além disso, a advogada pesquisou “hepatomegalia”, que é a condição que consiste no inchaço do fígado e ocorre por diversos motivos, sendo um dos efeitos da ingestão do veneno pesquisado por Amanda.
De acordo com a investigação, Amanda comprou 100 ml do veneno, quantidade suficiente para matar várias pessoas, que foi colocada em dois potes de bolo. Indiciada por dois homicídios e duas tentativas de homicídio, Amanda Partata pode pegar até 100 anos de prisão.
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