A violência contra a mulher em Goiás segue trazendo números preocupantes. Em menos de 3 semanas de 2024, já foram registrados três casos de feminicídio no estado, sem contar as ocorrências diárias de violência doméstica noticiadas.
Segundo Dra. Ariana Fidelis, psicóloga, o comportamento do agressor é resultado de um aprendizado sociocultural ao longo dos anos, em uma sociedade patriarcal onde os homens sempre estiveram em destaque. Em resumo, o homem agressor acredita que é o dono da mulher.
A psicóloga explica que o início das agressões é sempre sutil, começando com gestos, palavras e ciúmes, que se acentuam até chegar aos casos mais graves.
A Dra. Ariana também comentou a declaração recente do Governador Ronaldo Caiado: “Olha se o cidadão que está vivendo com você não lhe respeita, bote ele pra Fora, mete a porta na cara dele e pronto, seja independente”. A psicóloga discorda, pois ela considera essa questão muito complexa, observando que seria ideal se o estado pudesse garantir tudo, mas essa não é a realidade.
Para reduzir a violência contra a mulher, Dra. Ariana destaca a necessidade de minimizar a cultura machista, educar os filhos homens para que entendam que o corpo feminino não é uma propriedade deles, promover a igualdade de gênero, conscientizar e garantir que as leis punam os agressores de forma eficaz.