O aumento significativo dos casos de dengue no Brasil neste ano, que praticamente triplicaram em relação ao ano passado, preocupa vários governadores pelo Brasil. Em Goiás Ronaldo Caiado fala muito e age pouco, até agora só montou uma equipe para “monitorar” os casos.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou a contratação de agentes de saúde como parte das ações para reforçar o combate à doença, em resposta à explosão de infectados em sua região.
No Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro apresentou o Plano Estadual de Combate à Dengue, que inclui investimentos de quase 4 milhões de reais em equipamentos e insumos para 80 salas de hidratação. Essas medidas buscam conter a propagação da doença e oferecer um atendimento mais eficaz aos pacientes afetados.
Em Minas Gerais, onde o estado de emergência foi decretado no último dia 27, o secretário de saúde Fábio Baccheretti, ressaltou que o governo já estava se preparando há algum tempo e anunciou que as vacinas contra dengue devem chegar até novembro.
Em Goiás, foram notificados mais de 14 mil casos de dengue em 2024, o 5º estado com mais registros da doença, com cerca de 30 mortes em investigação. Somente agora Caiado criou o “gabinete contra a dengue”, para oferecer estratégias para os municípios lidarem com o problema. Não apresentou pacote de medidas emergenciais, não anunciou vacinas, não destinou recursos, não reforçou o time de agentes de saúde. Nada. Fica aqui a cobrança, governador: é hora de agir.