Fato
• Em depoimento ao Ministério Público de Goiás, o ex-chefe da Casa Militar de Caiado, Coronel Newton Nery Castilho, informou que foi procurado por Cacai Toledo, ex-presidente do DEM de Anápolis (GO), e Jorge Caiado, primo do governador e influente na polícia, para “exterminar Fábio Escobar”, um dos coordenadores da campanha de Caiado em 2018.
Gracinha Caiado
• Coronel Castilho afirmou em depoimento que esteve com Jorge Caiado em outra ocasião, no gabinete da primeira-dama Gracinha Caiado, e que o assunto Fábio Escobar foi tratado na reunião. “Jorge Caiado estava presente, juntamente com o tenente Ronaldo Dutra Bahia e em algum momento falaram sobre a inconveniência do Fábio Escobar”, disse.
Manobra Logística do Crime
• Para Coronel Castilho, Cacai Toledo não tinha condições de planejar e executar a pistolagem sozinho. Ele afirmou em depoimento que Jorge Caiado tem e teria condições de planejar e realizar a manobra logística para o assassinato de Fábio Escobar.
Promoção como recompensa
• Ao ser perguntado sobre como seria feito o pagamento dos policiais que mataram Fábio Escobar, Coronel Castilho afirmou que Jorge Caiado tem poder na Secretaria de Segurança Publica do primo, Ronaldo Caiado, e ele teve condições de oferecer promoção na carreira dos policiais assassinos em troca da pistolagem.
Crime
• Na noite de 23 de junho de 2021, quando o representante comercial e militante político Fábio Alves Escobar Cavalcante, de 38 anos, foi atingido com quatro tiros disparados por dois policiais que saíram de um Fiat Uno com os rostos cobertos por balaclavas. Armaram a emboscada e executaram. Outras 7 pessoas foram mortas em queima de arquivo, entre elas uma mulher grávida de 7 meses.
Veja os depoimentos nos vídeos abaixo;
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