A revista Veja informou em uma reportagem especial, nesta sexta-feira (29), novas informações sobre o caso Escobar. Antes de ser crivado de balas em uma emboscada armada por milicianos de Ronaldo Caiado, Fábio Escobar, ex-coordenador a campanha do governador de 2018 em Anápolis e romper com o grupo político do DEM, Escobar teve a reputação manchada com mentiras que ligavam seu nome ao tráfico e a roubo de veículos. Um dossiê falso foi produzido e entregue para a primeira-dama Gracinha Caiado apreciar. As informações são do Coronel Castilho, ex-chefe da Casa Militar de Caiado, que falou com a revista Veja. Leia a terceira parte da reportagem:
Em todos os encontros, de acordo com o ex-chefe da Casa Militar, Jorge Caiado estava acompanhado de Carlos César Toledo, ex-presidente do DEM (atual União Brasil), também denunciado pelo MP como mentor do crime. A dupla distribuiu aos policiais um dossiê contendo uma falsa ficha criminal do empresário, na qual ele era identificado como traficante de drogas que precisava ser detido.
Cópias do tal dossiê, segundo o coronel, foram entregues também à primeira-dama do Estado. Castilho contou aos promotores que foi convocado para uma reunião com a primeira-dama quando as denúncias de Escobar começaram a aparecer.
O tema oficial do encontro era reforma administrativa, mas a conversa foi praticamente toda sobre a “inconveniência” das revelações do empresário. Jorge Caiado estava presente.
Não perca a última parte da reportagem da revista Veja sobre Caiado e o caso Escobar.