Fato
- Os policiais do Comando de Operações de Divisas (COD), afastados por envolvimento no caso da execução de dois homens, em um confronto forjado, no dia 1º de abril, agora são investigados por coagir comerciantes a apagar imagens de outro “confronto” ocorrido no dia anterior na GO-040, segundo informações do jornalista Oloares Ferreira da TV Record.
Outro caso sob investigação
- No dia anterior à execução no Setor Jaó, os mesmos policiais do COD se envolveram em um outro “confronto” na GO-040, onde um homem acusado de homicídio foi morto. Testemunhas contestam a versão oficial de confronto e afirmam que o homem foi executado.
- Após o suposto confronto na GO-040, os policiais do COD teriam vasculhado comércios da região para apagar imagens de câmeras de segurança que pudessem ter registrado o ocorrido. Em uma casa de ração em frente ao local do confronto, um policial teria obrigado funcionários a entregar seus celulares e apagado vídeos. O arquivo no DVR da loja também foi manipulado para eliminar as imagens.
Caso no Setor Jaó
- Uma ação policial do Comando de Operações de Divisas (COD) no Setor Jaó, no dia 1º de abril em Goiânia, resultou na morte de dois homens. As imagens, gravadas por um celular de uma testemunha, mostraram que o confronto foi forjado pelos policiais.
- Na filmagem do celular da própria vítima, que tinha um programa ‘espião instalado’, o policial do COD aparece plantando uma arma na cena do crime, após atirar e matar o homem que estava desarmado. Depois, a equipe relatou à Polícia Civil (PC) que encontrou duas armas com os suspeitos que estavam no carro.
Histórico de promoções
- Três policiais envolvidos nos assassinatos do setor Jaó foram promovidos 12 vezes desde 2019, sendo 7 por “atos de bravura” durante o governo Caiado. Os agentes, Wanderson Reis dos Santos (2º tenente), Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira (2º sargento) e Wellington Soares Monteiro (3º sargento), foram afastados de suas funções.
