A revista Veja, desta semana, traz afirmações horrorosas sobre o trabalho que o deputado estadual Samuel Belchior, também presidente do PMDB de Goiás, prestava para a quadrilha que foi desbaratada pela Operação Miqueias, da Polícia Federal.
Veja diz, categoricamente, que Samuel era lobista da quadrilha e que o seu serviço era marcar encontro entre as mulheres que operavam o esquema e políticos.
A afirmação também consta do inquérito da Polícia Federal, onde Samuel Belchior é definido como “lobista e intermediário entre a organização criminosa e políticos do seu Estado”. A PF, ao relacionar os membros da quadrilha, inclui o deputado goiano e, por isso, pediu a sua prisão temporária e o bloqueio dos seus bens, mas o juiz que despachou o processo não considerou essas medidas necessárias e, mesmo vendo “indícios veementes” da atuação criminosa de Samuel Belchior, autorizou apenas uma busca e apreensão na sua residência e a sua condução coercitiva para prestar depoimento na sede da Polícia Federal.
Veja reproduz diálogos grampeados, em que Samuel Belchior dá dicas a Luciane Hoepers sobre como ela deveria se aproximar de políticos, usando a sua beleza.
No inquérito da PF, há um diálogo entre Samuel e Luciane em que ele comemora um suposto sucesso de uma investida da loira sobre o deputado Daniel Vilela, que segundo ela, teria agendado um encontro com o pai dele, o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela. Daniel, ainda conforme Luciane conta a Samuel, teria garantido que “vai dar negócio”.
