Descaso
• Na última sexta-feira (25) o G24H denunciou o caso dos pacientes de alta complexidade que estão sem atendimento médico em casa, o Home Care, porque a prefeitura de Goiânia deixou de pagar a empresa prestadora do serviço.
• No dia seguinte, na madrugada deste sábado (26), a paciente Maria Ayla, de apenas 1 ano, morreu após sofrer uma parada cardíaca por falta de acompanhamento profissional.
Abandono
• A menina era uma dos 29 pacientes de alta complexidade que dependiam de atendimento domiciliar, mas tiveram os serviços suspensos devido à falta de pagamento da Prefeitura de Goiânia à empresa Transmédica, contratada para prestar esse suporte.
• A dívida chega a mais de 3 milhões de reais, por conta de cinco meses sem pagamentos. A prefeitura carrega essa culpa. O Secretário de Saúde, Wilson Pollara, esteve na Casa para prestar contas na tarde de ontem, mas apenas justificou o problema dizendo que foram muitas dívidas herdadas de secretários anteriores à sua gestão – ele assumiu a SMS há um ano – e ressaltou que o atendimento a pacientes de outros municípios, nas maternidades de Goiânia, tem sobrecarregado o orçamento.
Vereadores vão cobrar
• Nesta quarta-feira (30) o G24H entrevistou 3 vereadores, que se comprometeram em buscar uma solução para o problema.
• Paulo Magalhães (UB) disse que nesta quinta-feira (31) vai protocolar uma representação sobre o caso no Ministério Público. “Apresentaremos uma requerimento em caso de urgência”, informou.
• Sargento Novandir (MDB) afirmou que vai cobrar providências: “se for necessário nós vamos cobrar na tribuna. Nós somos responsáveis por isso também, é nosso dever fiscalizar”, disse.
• Fabrício Rosa (PT) disse que recurso tem, mas não existe uma explicação sobre o investimento: “precisamos acolher essas mães, fiscalizar esses contratos e ver se estão sendo cumpridos”, afirmou.
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