sábado , 8 fevereiro 2025
Opinião

Advogado apresenta provas que inocentam Perillo e questiona blefe de quem usou a PF politicamente

As pernas curtas de uma operação

• A Operação Panaceia que aparece como arma para destruir o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), recheada de suposições de um procurador que já provou estar a serviço de um grupo político egoísta, poderá ser a maior impulsionadora no retorno de Perillo ao cenário político.

• Ironia: uma operação dele derrubou e outra operação dele poderá erguer. Como diz o ditado: mentira tem pernas curtas. Cabe agora a PF apresentar provas, não apenas suposições e feitiços de um rábula.

Blefe de quem?

• Para o advogado João Paulo Brzezinski, usado como figura central da Panaceia, será fácil derrubar o blefe da Operação. Em nota divulgada a imprensa nesta sexta-feira (7), ele apresentou como provas depósitos de um empréstimo que recebeu de Perillo, quando as contas dele foram bloqueadas em outra operação do mesmo procurador que, aliás, caiu por terra na justiça.

• Brzezinski também explicou sobre o recebimento judicial de uma ação que moveu contra a Latam, como advogado da filha de Marconi, repassado para a conta dela, ao fim do processo, os valores da indenização.

• Essas transações, segundo ele, foram usadas erroneamente como se fossem parte de um repasse “imaginário” de uma fraude, envolvendo outro cliente dele, a Organização Social Gerir, que fazia a gestão do Hospital de Urgências (HUGO).

E agora?

• Brzezinski está com as provas na mão. A Operação Panaceia terá que apresentar as provas que conseguiu, afinal de contas passou 7 anos torcendo e retorcendo as vidas das pessoas e das famílias, que agora são jogadas em uma fogueira sem dó ou piedade.

• Sete anos de investigação é tempo demais para apresentarem apenas achismo e suposições. A falta de provas e a abundância de fatos distorcidos, usados como armas políticas em um jogo que envolve veículos de comunicação que recebem gordas verbas públicas do governo Caiado, poderão colocar na lama a nossa gloriosa Polícia Federal.

Cristiano Silva
Editor