Ação truculenta
• A ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que impediu voluntários do projeto social Banho Solidário de realizar a ação com moradores de rua no último sábado (17), foi alvo de críticas nesta terça na Câmara Municipal de Goiânia.
O caso
• Há 5 anos, fiéis da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges chegam onde o poder público não faz questão de chegar.
• Os voluntários oferecem higiene e banho para pessoas em situação de rua. No final de semana tentaram fazer mais uma ação social, mas foram impedidos.
• Os agentes da GCM chegaram a dizer categoricamente que não era para dar banho, nem distribuir roupas, comida, nada para quem vive nas ruas.
Opiniões divergentes
• Durante a sessão ordinária desta terça-feira (20), o tema gerou discussão na Câmara e os vereadores se posicionaram de forma diferente. Ronilson Reis (Solidariedade) disse que esse tipo de ação incentiva que os moradores continuem no local.
• “Na praça Joaquim Lúcio tem várias pessoas que são viciadas, drogadas, que fazem de lá um mocó… eu sou contra pois isso faz com que essas pessoas continuem ali”, disse o vereador.
• Já o petista Fabrício Rosa subiu a tribuna e fez fortes críticas à forma como a GCM agiu e principalmente a forma como o prefeito Sandro Mabel (UB) tem tratado a situação.
• “A população em situação de rua precisa de compreensão e de políticas públicas… Entretanto não temos visto o prefeito agir assim, temos visto ele agir de maneira preconceituosa, discriminatória e violenta”, pontou Fabrício.
Foto: Millena Cristina / Câmara Municipal