• Mordida de piranha vira pesadelo hospitalar
O que começou como um acidente aquático se transformou em caso de revolta pública. Após ser mordida por uma piranha no Lago Corumbá, uma criança foi levada com urgência à UPA de Caldas Novas. Segundo denúncia do pai e da jornalista Roselayne Cruvinel, o médico plantonista Edson Júnior (CRM 32890) teria costurado sobre o ferimento um pedaço de embalagem plástica de soro fisiológico, no lugar de realizar um tratamento médico convencional.
• Infecção e silêncio na rede de saúde
Trinta dias depois, o estado de saúde da criança piorou drasticamente: o pé segue inflamado, infeccionado e sem sinais de recuperação. Enfermeiros de outra unidade teriam se recusado a mexer no curativo improvisado, declarando jamais ter presenciado algo semelhante. O pai, Hiago, tenta agora respostas enquanto busca tratamento adequado. O clima é de desespero e incredulidade diante da ausência de explicações técnicas.
• Pressão por respostas de médico e prefeito
A jornalista Roselayne Cruvinel cobrou explicações públicas não apenas do médico, mas também do prefeito de Caldas Novas, Kléber Marra (MDB), e da Secretaria Municipal de Saúde. O caso levantou críticas sobre a qualidade do atendimento emergencial na cidade e exige apuração rigorosa dos fatos. Enquanto isso, o estado da criança piora, e o episódio se torna símbolo de um sistema de saúde sob questionamento.