• Manobra
A Assembleia Legislativa de Goiás mais uma vez coloca o interesse político na frente das ansiedades da população.
A votação sobre o pedido de renovação da calamidade financeira em Goiânia, mesmo já respaldada por parecer técnico do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) pela rejeição, foi retirada de pauta sob a justificativa de uma reunião futura com o secretário da Fazenda.
O adiamento revela um movimento que parece mais alinhado à conveniência do prefeito Sandro Mabel (UB) do que ao rito legislativo.
• Silêncio estratégico
Durante a sessão desta terça-feira (3), o deputado estadual Clécio Alves (Republicanos) cobrou explicações sobre o atraso.
O presidente da Assembleia, Bruno Peixoto (UB), confirmou o que se observa nos bastidores: Mabel vai dar as cartas, mesmo diante de um parecer contrário ao pedido de calamidade.
Ao adiar a votação, o Legislativo dá espaço para articulações políticas longe dos olhos da população e posterga um julgamento que deveria ser técnico, transparente e imediato.
• Tudo errado
O argumento de “ouvir antes de votar” esconde uma indecisão que interessa a poucos e prejudica muitos. Em vez de assumir protagonismo, parte desse parlamento estadual prefere operar nas sombras.
Veja;