Veja o trecho da análise da rádio 730 sobre o desempenho de Júnior Friboi na pesquisa Serpes/O Popular:
O grupo JBS, que recebeu R$ 14 bilhões em dinheiro federal do BNDES e deve R$ 1 bilhão e 300 milhões em impostos para o Estado de Goiás, garganteia que sua propaganda é uma das mais lembradas do Brasil. Anunciam aumento de 30% nas vendas depois de o ator Tony Ramos aconselhar que em açougues e supermercados a clientela “Peça Friboi”. A publicidade não funcionou para a política. Mais bronco da família dona do JBS, José Batista Júnior deixou suas parcas funções na empresa para tentar ser candidato a governador de Goiás. Neste domingo, o instituto Serpes divulga pesquisa destroçando o imperador da proteína, transformando sua picanha em pelota de sebo. O Serpes indica que o eleitor não pediu Friboi. De 14 de julho a 25 de outubro, quando o instituto fechou o levantamento, Júnior perdeu mais de metade de seu eleitorado.
Júnior tinha ridículos 4,7% e caiu para míseros 2,1% na modalidade estimulada, quando o pesquisador apresenta uma cartela com as alternativas. Na pesquisa espontânea, na qual o pesquisado diz o nome que lhe vem à cabeça, Friboi atola a vaca em 1,5%. Em todos os casos, o bilionário terminou a rodada negativado, pois a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. Significa que Júnior deve mais para o eleitor que para o BNDES: débito de 2% na espontânea e 1,4% na estimulada. Seu único desempenho superior à margem de erro é na rejeição: tem cinco vezes mais goianos que não votariam em Júnior Friboi nem na marra do que seu público fiel. Em números: 7,1% o rejeitam e 1,5% o escolhe.