A internet, com a sua agilidade e onipresença, não é o único fator que está empurrando os jornais impressos para a extinção.
A massificação da sociedade, fenômeno presente em todos os países do mundo, também conspira contra os veículos de comunicação em papel.
Exemplo: no Brasil, com 200 milhões de habitantes, o maior jornal do país circula diariamente com apenas 296 mil exemplares – a Folha de S. Paulo.
Outro exemplo: em Goiás, com 6 milhões de habitantes, o maior jornal do Estado circula com 30 mil exemplares diários – O Popular.
E não adianta dizer que os jornais populares, que se multiplicaram em quase todas as grandes capitais brasileiras, com elevadas tiragens, representam o futuro do jornalismo impresso.
Na verdade, não são jornais, mas sim lojas de utilidades domésticas – a que os “leitores têm acesso colecionando os selinhos distribuídos em cada edição”.