sábado , 4 maio 2024
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PDT vira colcha de retalhos: tem de tudo lá dentro, desde gente querendo apoiar Marconi, Vanderlan até o PT e o PMDB

Isso é que é exemplo de como um partido político não deveria ser: o PDT, em Goiás, transformou-se em uma autêntica colcha de retalhos. E não envergonha seus dirigentes e nem a sua principal estrela, a deputada federal Flávia Morais, que admite com franqueza que o partido abriga tendências das mais variadas:

“Tem grupo que quer apoiar o atual governador, outro, como eu, tende a apoiar a candidatura de Vanderlan, tem um terceiro grupo que defende a candidatura de Antônio Gomide [prefeito de Anápolis pelo PT], enquanto outros membros são favoráveis ao PMDB, seja pelo nome do Friboi ou o de Iris Rezende.Temos uma relação próxima tanto com o PT como com o PMDB, sempre estamos conversando”, disse a deputada ao Jornal Opção online.

O que impressiona, na declaração de Flávia Morais, é a absoluta falta de compromisso com qualquer ideia, qualquer proposta, qualquer visão para o futuro de Goiás.

A definição do PDT goiano em 2014 parece ser produto de vontades pessoais aleatórias e não de um compromisso ideológico ou pelo menos com um plano de metas ou, no mínimo, com alguma postura política..

Para o PDT, segundo a deputada Flávia Morais, tanto faz oposição quanto Governo.

E tanto faz qualquer um como qualquer outro ou qualquer outro como qualquer um.