Em post no site Diário de Goiás, o locutor e apresentador Altair Tavares reproduz um relatório escrito por um policial civil sobre a morte de policiais em Goiás.
No título, Altair diz: “Os 13 policiais civis assassinados”. É o primeiro erro, porque, na verdade, basta ler o relatório com atenção para se constatar que a soma das vítimas dá 14.
Mas Altair também omite outro detalhe. Dos 13 policiais assassinados, oito perderam a vida no Governo Alcides Rodrigues. Cinco, no atual Governo.
É um dado que não quer dizer muita coisa. Mas mostra a má fé do jornalista, que associa a morte dos 13 policiais a uma inexistente crise de segurança – um dos principais argumentos da oposição contra o governador Marconi Perillo, depois do fiasco de tentativas como a crítica à situação das rodovias (hoje em fase final de recuperação), como os ataques à saúde (os hospitais estaduais, administrados pelas OSs, estão funcionando bem, e como a Operação Monte Carlo, da qual o governador saiu sem nenhuma acusação da CPI do Congresso Nacional.
Mas, se o critério de Altair Tavares para apontar a suposta falta de segurança é o número de policiais assassinados, então no Governo Alcides a situação estava muito pior.
