A oposição em Goiás continua patinando em uma incapacidade crônica para formular propostas para o Estado.
Políticos como Antônio Gomide (PT), Júnior Friboi (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB) discursam e dão entrevistas sempre se escondendo atrás de desculpas esfarrapadas para justificar a não apresentação de ideias para Goiás.
Antônio Gomide, neste sábado, foi a um encontro na Cidade de Goiás e disse, sem ficar vermelho, que a sua campanha se baseará na boa gestão que ele acredita ter feito em Anápolis.
Ora, que eleitor vai votar em Gomide, a não ser os petistas fanáticos, daqueles que deram dinheiro para os mensaleiros presos na Papuda, por que ele supostamente teria feito uma “boa gestão” em Anápolis?
Isso é passado. Eleitor vota é no futuro.
Outro é Júnior Friboi. Esse, coitado, com a sua notória dificuldade para se expressar com clareza, não consegue dizer nada de concreto sobre como pretende governar Goiás, se for eleito. Júnior espreme, espreme e não pinga nem mesmo um esboço de ideia para um futuro Governo.
Por fim, o empresário Vanderlan Cardoso, que se acredita imbuído de um mandato divino para vencer as eleições e se tornar o próximo governador. Vanderlan é aquele que chegou a dizer que não compete à oposição formular propostas, mas apenas criticar o Governo.
O milionário de Senador Canedo contou uma bela lorota sobre o seu suposto “plano de Governo”, que estaria sendo elaborado por técnicos com “bagagem científica e acadêmica”, depois inventou que seriam “100 técnicos” trabalhando para ele e por fim toda essa conversa fiada acabou confluindo no marqueteiro Jorcelino Braga – ele, sim, é quem está “elaborando” o “plano de Governo” de Vanderlan (e daí dá pra imaginar qual será o resultado).
Gomide, Friboi e Vanderlan têm uma característica em comum: os três afirmam que são as pessoas ideais para governar Goiás e que basta elegê-los para que o Estado se transforme em uma maravilha.
Não ouviram o conselho do marqueteiro Duda Mendonça, em sua passagem por Goiânia: quem pensa que o eleitor é bobo, dança…
Repetindo: querem governar Goiás, mas não dizem como vão fazê-lo.