quinta-feira , 18 julho 2024
Goiás

Segundo Taveira, 700 consumidores agiram de “má fé” ao comprar em loja que não pagou o ICMS, mas isso é simplesmente impossível

A decisão do secretário da Fazenda, José Taveira, de notificar 700 clientes de uma loja que não pagou o ICMS, para que recolham o tributo, inclusive com multas, constitui um verdadeiro “absurdo” – segundo os advogados tributaristas ouvidos pelo jornal O Popular, neste sábado.

Veja se o raciocínio do secretário da Fazenda tem cabimento, leitor do blog 24 Horas: ele afirmou que esses 700 consumidores agiram de “má fé” e que, portanto, não a loja que sonegou o ICMS, mas, sim, eles é que têm que pagar o tributo.

Nem aqui em Goiás nem em qualquer parte do mundo é possível supor que 700 pessoas se comportem com “ma fé”, como disse o secretário José Taveira, e se dirijam a um estabelecimento comercial para fazer compras com o propósito de sonegar impostos.

Mas, antes de afirmar que 700 cidadãos e cidadãs agiram com “ma fé”, competiria à Secretaria da Fazenda fazer uma investigação e apresentar as provas contra cada uma dessas pessoas.

É caso até de processo judicial para reparação de danos.

Isso só acontece em Goiás.

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