Alvo de matéria de uma página na edição dominical de O Popular, a farra da verba indenizatória na Assembleia Legislativa provoca nova reportagem nesta segunda-feira no Diário da Manhã.
Em um trabalho investigativo de Welliton Carlos, o jornal levanta suspeitas sobre o sistema de prestação de contas da verba indenizatória. Todos os meses cada deputado recebe exatos R$ 21 mil em sua conta bancária, em troca de um relatório de despesas que se resume a uma folha de chamequinho, depois publicada no site da Assembleia na internet.
Como órgão público, a Assembleia só pode fazer pagamentos mediante comprovação documental, fiscal e contábil. Mas, a prestação de contas dos deputados não menciona notas fiscais nem recibos – o que significa que os gastos da verba indenizatória, ascendendo a mais de R$ 10 milhões por ano, além de irregulares, podem envolver sonegação de impostos municipais, estaduais e federais.
A reportagem do DM diz que uma simples fiscalização da Receita Federal e das secretarias da Fazenda do Estado e de Finanças do município de Goiânia pode esclarecer a dúvida.