O tal diagnóstico e o suposto “plano de Governo” apresentado pelo empresário Vanderlan Cardoso, em Rio Verde, em um “encontro regional” que não contou com mais de 50 pessoas, baseia-se em informações distorcidas e superadas.
Vanderlan já havia escorregado, antes, durante uma visita em Anápolis, ao falar sobre a segurança em Goiás. Ele usou dados completamente defasados sobre a estrutura policial no município (veja aqui).
Em Rio Verde, Vanderlan propôs o fim da influência política sobre a Universidade do Estado de Goiás. “Tem de tirar esses políticos da UEG, temos de colocar técnicos”, afirmou o milionário de Senador Canedo.
Ninguém entendeu.
Se há um setor da administração estadual isento de decisões políticas, trata-se da UEG.
A instituição realiza eleições diretas para a escolha dos diretores das suas unidades, adotando, para esse fim, critérios técnicos e acadêmicos na definição das candidaturas.
Os resultados das eleições em cada unidade são apresentados em lista tríplice, para escolha e nomeação pelo chefe do Poder Executivo, conforme determina a legislação em vigor. Vale lembrar que as eleições são regidas pelas Leis de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação do Estado de Goiás e do Brasil, pelo Estatuto da UEG e pelas decisões do Conselho Universitário da instituição.
É uma situação da qual jamais houve reclamação, nem dentro nem fora da UEG.
Será que Vanderlan não sabe disso?