Uma nota, escrita na primeira pessoa e assinada pelo empresário Vanderlan Cardoso, denominada “Resposta a nota do Governo” (e aí já aparece o primeiro ataque ao idioma: faltou a crase no “a”), traz dezenas – não é exagero: dezenas – de erros de português.
A nota, mal escrita e confusa, foi postada no site do PSB goiano e tem a pretensão de rebater os esclarecimentos que o Governo do Estado fez sobre colocações consideradas equivocadas de Vanderlan sobre assuntos da saúde, da segurança e da UEG. O difícil é entender o que o milionário de Senador Canedo quis dizer, dado à redação obscura, falta de vírgulas, crases e sujeitos no plural sendo acompanhados por verbos no singular.
Por exemplo, Vanderlan escreve: “Esses dados nos leva…”, agredindo a concordância verbal, já que o certo seria: “Esses dados nos LEVAM…”. Candidato a governador tem que ter consciência de que é um exemplo para a sociedade e não pode ignorar as regras do português.
Referindo-se ao caso de uma funcionária da UEG, o milionário de Senador Canedo inverte o gênero e a chama de “servidor” (claro: o certo é ”servidora”).
Um candidato que não consegue sequer seguir a gramática e a ortografia, pode ser um bom ocupante do cargo que está pretendendo ocupar?