Desde o início do Governo que a oposição não poupa o governador Marconi Perillo, alvo permanente de ataques, xingamentos e agressões – muitas vezes de baixíssimo nível.
Na verdade, a oposição optou por um caminho suicida: não aceitou a vitória de Marconi e resolver contestar o mandato, inclusive com movimentos malucos e antidemocráticos do tipo “fora Marconi”. Mas contestar o resultado da eleição de 2010, pela via dos ataques e renunciando ao debate de ideias sobre o Estado, os políticos oposicionistas passaram à população uma imagem de despreparo e ânsia pelo poder, além de ressentimento pessoal.
Afinal, o veredito, em 2010, foi do povo. Se Marconi é o governador, foi porque o povo assim decidiu e isso, em uma democracia, não tem volta. Se o povo deu mais votos para Marco do que aos seus adversários, é porque o queria no Governo. Não se fica contra uma decisão do povo. Agora, discutir, debater, propor alternativas, são outros quinhentos. É isso que a oposição deveria ter feito e não ficar, em resumo, grigando “fora Marconi” – dando exemplo de burrice e intolerância.
A oposição errou. Ao se concentrar nos ataques e críticas, deixou de lado o campo propositivo, que é o que interessa para a população. Não foi à toa que, em vista a Goiânia, há pouco tempo, o marqueteiro Duda Mendonça, contratado pelo oposicionista Júnior Friboi, fez a advertência: ‘Se tem algo que aprendi em minha vida de marqueteiro é que quem bate, perde”.
Política, enfim, tem de ser feita com ideias. Com propostas. Em alto nível. Em Goiás, a oposição se esqueceu de pensar e, ao plantar ventos, está colhendo uma bela tempestade neste fim de semana, com as manchetes da Tribuna do Planalto e de O Popular.
Pois foi apanhando dia e noite da oposição que Marconi reagiu, começou a crescer nas pesquisas e agora, segundo o Grupom e o Serpes, neste fim de semana, é o líder absoluto da corrida sucessória.
Se a eleição fosse hoje, Marconi estaria reeleito.
Debaixo do xingatório da oposição.