“Os incentivos fiscais concedidos por Goiás para atrair indústrias dobraram em dez anos, mas seus efeitos positivos sobre a economia do Estado foram bem maiores. Estudo do Banco Internacional de Desenvolvimento (BID) revela que, na comparação entre 2002 e 2012, o PIB triplicou de tamanho enquanto a arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cresceu duas vezes, em função dos descontos sobre o imposto para empresas”.
A informação é do jornal O Popular, em sua edição desta quinta-feira, ressaltando, até no título e subtítulo, que “um estudo do BID mostra que concessão de incentivos fiscais dobrou em dez anos, mas os efeitos positivos foram maiores” para Goiás.
O BID é a sigla do Banco Interamericano de Desenvolvimento, uma das principais instituições mundiais de fomento ao crescimento econômico dos países situados nas três Américas.
Um dos candidatos a governador, Vanderlan Cardoso, tem feito críticas radicais à política de incentivos de Goiás (da qual, aliás, ele é beneficiário, através da indústria de salgadinhos que tem em Senador Canedo).
Vanderlan, se for eleito, promete acabar com a atual sistemática de estímulo à industrialização através dos estímulos fiscais e criar, no lugar, uma nova legislação que ele não explica nem detalha, só garante que é melhor que a atual.
Em uma resposta às críticas de Vanderlan, o atual secretário da Indústria e Comércio, Rafael Lousa, comemorou o estudo do BID e afirmou que “a sua divulgação confirma que Goiás está no caminho certo com a concessão de incentivos fiscais. Somos o Estado que mais atraiu investimentos privados proporcionalmente e o segundo que mais gerou vagas de emprego formal”.