sábado , 18 maio 2024
EleiçõesGoiás

Iris, Vanderlan e Friboi, que têm o grosso dos seus negócios fora daqui, fazem propaganda negativa de Goiás – mas as empresas continuam vindo

Iris Rezende, Júnior Friboi e Vanderlan Cardoso têm algumas características em comum.

Uma delas; cada um dos três quer governar Goiás.

Outra: todos os três são ricos, mas o grosso dos seus negócios está fora de Goiás. Iris tem uma fazenda gigantesca no Mato Grosso do Sul, onde planta soja e cria gado. A família de Júnior Friboi é dona da JBS, o maior conglomerado de carnes do mundo, que teve origem em Anápolis, mas, hoje, não tem praticamente nenhum empreendimento em Goiás.

E Vanderlan Cardoso está implantando em Pernambuco uma fábrica de salgadinhos três vezes maior que a que tem em Senador Canedo e, de quebra, uma montadora de motos e triciclos, tudo representando um investimento de R$ 115 milhões naquele Estado nordestino.

Agora, mais uma característica que pode ser encontrada nos três: como candidatos a governador, eles gastam grande parte do seu tempo falando mal de Goiás. Para Iris, Goiás “está dentro do precipício”. Segundo Friboi, “Goiás acabou”. E, na opinião de Vanderlan, “Goiás virou uma anarquia”.

Enquanto isso, o Estado continua batendo recordes de crescimento industrial.

Iris, Friboi e Vanderlan são figuras importantes e o que dizem, de uma maneira ou de outra, não deixa de ter relevância. Portanto, se dependesse deles,  nenhuma das sete empresas que anunciaram esta semana investimento de R$ 21,5 milhões na construção de fábricas em Goiás teria vindo para cá. Nem outras, como a Votorantim, que está construindo uma cimenteira de R$ 1,5 bilhão de reais em Edealina.

Fazer oposição ao governador Marconi Perillo é uma coisa.

Fazer oposição a Goiás, outra.