Tuiteiro de carteirinha, o procurador federal Hélio Telho usou seu perfil na noite de quarta-feira para disparar pesadas críticas ao Tribunal de Contas do Estado. Telho, conhecido por gostar de uma polêmica, chegou a defender a extinção da corte de contas. Ele defendeu o TCU.
Veja os post:
O TCU faz um trabalho indispensável para o interesse publico, já o TCE/GO não faria nenhuma falta.
Não é gasto. É investimento. O CNJ e o CNMP são exemplos dos benefícios que o controle externo pode trazer para os TCs.
Sem autonomias financeira, orçamentária ou administrativa. De tudo dependem da boa vontade do presidente da Corte de Contas
Não pode haver despesa pública sem controle externo. Os TCs são os únicos órgãos públicos que “se controlam a si próprios.”
Ninguém controla dos TCs. Se fazem ou não concurso. Se suas licitações estão corretas. O que fazem com o seu orçamento.
A criação do CNMP, órgão de controle externo do MP, foi um enorme avanço. Precisamos de um parecido para os TCs.
MPF tem procurado evoluir, inclusive no quesito transparência. Divulgamos todos os gastos. Em breve, a atividade fim também
O TCE/GO não divulga o seu quadro de pessoal, nem as tabelas salariais. Por que?
No TCU não tem nepotismo e com exceção de alguns assessores, todo o quadro é concursado.
O TCU também tem seus problemas, que não impedem se reconheça a qualidade de seu trabalho.
O papel do MP é cobrar, daí às vezes passar essa impressão. Mas o MP também tem suas mazelas.
Indicações para os TCs deveriam ser submetidas a órgão de controle externo exclusivamente para análise dos requisitos.
Precisamos urgentemente de um órgão de controle externo dos TCs, nos moldes do CNJ e do CNMP.
Algumas instituições tem se esforçado muito para angariar o descrédito. E tem conseguido.
Eu disse que o TCU faz um trabalho indispensável para o interesse público. Leia de novo.
Não defendo a extinção dos TCs, apenas uma assepcia. Agora, hoje a extinção do TCE/GO não seria notada.