A reportagem-denúncia de O Popular, nesta quinta-feira, revelando que a Assembleia Legislativa criou uma batelada de cargos com salários secretos de R$ 24 mil por mês, cometeu um erro: na verdade, esses supersalários são ainda maiores e pagam ao seus felizes detentores R$ 27 mil reais mensais, no limite máximo do corte constitucional previsto pela legislação brasileira.
O valor de R$ 24 mil é líquido, isto é, descontado o INSS e o Imposto de Renda. Na verdade, em valores brutos, os salários secretos, que a Assembleia se recusa a revelar, superam os R$ 30 mil mensais, com adicionais e gratificações especiais. Efetuado o corte constitucional, eles caem para R$ 27 mil. Em seguida, são descontados o INSS e o Imposto de Renda, com a conta final fechando em R$ 24 mil.
Essa informação foi repassada a jornalistas que cobrem as atividades da Assembleia por um assessor da Diretoria Geral, que pediu sigilo sobre a sua identidade. Esse assessor atendeu nesta quinta a um telefonema da revista Época, que estaria levantando o escândalo dos salários secretos do Legislativo goiano.