Em uma carta como sempre demagógica e marcada pelo tom populista, o ex-prefeito, ex-governador, ex-ministro e ex-senador Iris Rezende tenta procurar uma justificativa para a sua decisão de fugir do embate, dentro do PMDB, com o bilionário Júnior Friboi – que todas as avaliações indicavam como perdido, para ele, Iris.
As alegações de Iris para a sua desistência, em alguns momentos, são de causar riso.
Ele diz que tomou a decisão “em respeito ao povo goiano”. O blog 24 Horas pergunta: o que é que o “povo goiano” tem a ver com isso?
Iris, que quando esteve no Senado era considerado como um dos cinco membros mais ricos da Casa, argumenta na carta que faz política “com ideais, com respeito às pessoas e com verdadeiro amor às causas pelas quais vale a pena lutar” e insinua que, dentro do PMDB, o que está acontecendo hoje “é pouco republicano”.
E, surpresa: das 474 palavras que compõem a carta-testamento de Iris, nenhuma faz referência a Deus.