O médico Lauro Belchior, que foi exonerado do Estado por acúmulo ilegal de cargos, também lamentou a carta de renúncia à pré-candidatura do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB). Segundo Lauro, “o PMDB autêntico está de luto”.
A ex-deputada estadual Rachel Azeredo se solidarizou com o pesar do pai do deputado e disse que lamenta pelo PMDB de Goiás.
ACÚMULO
Lauro ganhou notoriedade quando foi exonerado do cargo de servidor efetivo da Secretaria de Saúde do Estado no dia 19 de abril de 2013. Lauro recebia dois salários do Estado, de médico (R$ 3.972,64) e de tenente-coronel aposentado (R$ 14.027,52).
À época, a alegação dele era de que havia prestado concurso para a Polícia Militar em 1989, para o cargo de médico, quando já trabalhava na Osego (hoje Secretaria da Saúde) há dez anos. “Toda vida ocupei os dois cargos e agora resolveram questionar. São essas leis bagunçadas, sem pé nem cabeça”, disse.