Com o secretário da Segurança, Joaquim Mesqauita, viajando ao exterior (ele está na Colômbia, acompanhando o governador Marconi Perillo em missão destinada a conhecer as políticas de segurança bem sucedidas daquele país), a onda de mortes de moradores de rua em Goiânia ganhou neste fim de semana contornos de crise nacional.
Duas novas mortes elevaram o total de assassinatos para 27 desde agosto de 2012, em uma média de três por mês.
O governo federal praticamente promovbeu uma intervenção no Estado e mandou uma força-tarefa a Goiânia, neste sábado, composta por sete coordenadores nacionais ligados ao Ministério da Justiça e à Presidência da República, entre os quais representantes da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, da Coordenação-Geral dos Centros de Referência em Direitos Humanos e do Comitê Intersetorial da Política da População em Situação de Rua.
Em declarações à imprensa, membros da força-tarefa insinuaram que a polícia civil e o Ministério Público de Goiás precisam mostrar mais agilidade na investigação dos assassinatos.