A visita do presidenciável Eduardo Campos e sua vice Marina Silva a Goiânia, para participar de um evento do PSB nacional, acabou rendendo pontos negativos para o empresário Vanderlan Cardoso, candidato do partido a governador.
Campos e Marina não tiveram a menor consideração por Vanderlan. Em seus discursos e entrevistas, citaram o milionário de Senador Canedo uma ou outra rara vez. Marina chegou ao cúmulo de dar uma entrevista de quase uma página a O Popular ignorando completamente a existência de Vanderlan.
Os tradicionais e cansativos argumentos de Vanderlan contra o Governo do Estado também foram rebatidos por Eduardo e Marina. O pernambucano citou a questão da Celg para dizer energia elétrica é um problema nacional, de quase todos os Estados, e que o grande responsável é o Governo Federal, que vem errando continuamente nas políticas que dita para o setor.
Isso contraria frontalmente o que diz Vanderlan, para quem o Governo do Estado é culpado por tudo o que acontece na área de energia elétrica em Goiás e no mundo.
Depois, foi a vez de Marina Silva contrariar o discurso oposicionista de Vanderlan, que vive afirmando que a segurança pública e o trabalho da polícia, em Goiás, simplesmente não prestam.
Mas Marina Silva colocou o assunto no seu eixo correto: ela lembrou que a responsabilidade maior pela segurança é do Governo Federal, que se omite, não investe e deixa a conta no colo dos Estados, que simplesmente não possuem recursos financeiros suficientes para atender às demandas da população.
Exatamente, aliás, o que o governador Marconi Perillo vem dizendo, tanto aqui em Goiás quanto em fóruns nacionais de discussão: o Governo Federal vira as costas, não investe na segurança dos brasileiros e ainda suga as receitas dos Estados, quando deveria no mínimo estabelecer parcerias para melhorar o combate ao crime no país.
E agora, Vanderlan?