Nunca antes na história desse Estado se viu uma visita de lideranças do primeiro time da política nacional que fosse tão… tão insossa.
Eduardo Campos e Marina Silva vieram a Goiânia para participar de um evento do PSB nacional, no Centro de Convenções, no sábado. Para começar, o público foi mixuruca, cerca de 200 pessoas para um acontecimento que deveria ser da maior importância em termos de mobilização popular (e boa parte da plateia foi trazida de Brasília)
Não houve nada de novo. Nem uma frase nem uma ideia nem coisa alguma. Eduardo e Marina repetiram o mesmo discurso de sempre, que, aliás, já começa a cansar pela falta de novidade.
Para o empresário Vanderlan Cardoso, o resultado da visita – projetada para dar visibilidade à sua candidatura – foi o pior possível. Em discursos e entrevistas, Eduardo e Marina falaram como se Vanderlan não existisse. Os dois não deram a menor importância ao milionário socialista: o ex-governador pernambucano chegou a fazer um discurso de 20 minutos, no Centro de Convenções, citando Vanderlan apenas uma única vez e mesmo assim em meio à tradicional lista de saudações iniciais.
Atônito, Vanderlan mostrou desconforto ao lado de Eduardo e Marina – que provavelmente também devem ter se decepcionado com a falta de expressão dos pouquíssimos políticos que o ex-prefeito de Senador Canedo levou para o encontro do PSB.
Para complicar as coisas para Vanderlan, nenhuma rede de TV cobriu a visita. Os jornais deram pouco espaço: O Popular, o mais importante de todos, concentrou o foco em Marina Silva, a quem dedicou quase uma página de entrevista – na qual, a ex-senadora, para variar, não citou Vanderlan nenhuma vez.