Em um ano, o preço do tomate subiu 168%.
O produto virou símbolo da inflação alta no Brasil, muito embora, na prática, pouco tenha a ver com as condições macroeconômicas – que, aliás, a presidenta Dilma Rousseff administra mal e que, nos últimos três anos, garantiram uma média de 6% de inflação anual, índice muito elevado para uma economia supostamente estável como a brasileira.
Resultado: hoje, o tomate é o principal adversário da reeleição de Dilma. O seu preço elevado sintetiza os erros da presidenta na condução da economia e a sua leniência com a ressurreição da inflação.
O senador Aécio Neves (PSDB), o principal adversário de Dilma em 2014, já está faturando com o tomate e a inflação. “O dragão inflacionário tem de ficar preso dentro da caixa, se ele sair, fica difícil trazer de volta”, vem cutucando Aécio.