O instituto Verus é um antigo e tradicional prestador de serviços de pesquisas eleitorais para o PMDB.
Seu dono é o publicitário e marqueteiro Luiz Felipe Gabriel, que, em 2010, foi preso pela Polícia Federal em Anápolis, acusado de ter instalado em uma casa um esquema de compra de votos para o então candidato Iris Rezende. Depois de uma temporada na cadeia, Luiz Felipe foi solto, alegando, em sua defesa, que apenas promovia pesquisas qualitativas e que, por isso, remunerava em dinheiro os entrevistados.
Em 2002, Luiz Felipe foi o marqueteiro da fracassada campanha de Iris Rezende ao Senado. Ele também trabalha para a FGR, empreiteira que tem como sócio o engenheiro Frederico Peixoto de Carvalho Craveiro, casado com Ana Paula, que a filha de Iris que ganhou notoriedade, recentemente, ao chamar os adversários do pai de “cambada”.
Pelo sim, pelo não, o instituto Verus é o único a divulgar pesquisas, em 2014, mostrando alguma vantagem para Iris. Todos os demais que atuam em Goiás – Grupom, Serpes e Fortiori – apontaram o governador Marconi Perillo em primeiro lugar, nas pesquisas divulgadas neste ano, em alguns casos com diferença de mais de oito pontos sobre Iris.