quinta-feira , 2 maio 2024
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Discurso de Iris é o mesmo de 2010 (e de antes, até), sem projetos e sem sequer uma crítica consistente ao Governo

Iris Rezende falou por mais de 30 minutos na convenção estadual do PMDB, abusou dos seus chavões de sempre, não apresentou nenhum projeto e sequer foi capaz de fazer uma crítica consistente ao atual Governo do Estado.

É fácil identificar, no falatório de Iris, as mesmas “ideias” que ele abraçou na campanha de 2010, na qual acabou derrotado – e, a propósito, sem em momento algum alcançar, ainda que fugazmente, o primeiro lugar nas pesquisas.

A defasagem do discurso será, sem sombra de dúvidas, o maior problema que o velho cacique peemedebista enfrentará na campanha que se inicia, com palavras e conceitos que remontam a um passado distante e que estão longe da modernidade do mundo de hoje.

Mais da metade do tempo do discurso de Iris foi gasto com relembranças: campanha das diretas já, antigas e já falecidas lideranças peemedebistas, ações de Governo que ele desenvolveu há mais de 30 anos e assim por diante, inclusive a tradicional lamentação pela extinção do Dergo – um tema obsessivo que ele pisou e repisou na derrotada campanha de 2010.

Ao falar na convenção, Iris deixou claro que o, se o mundo mudou, o dele, não: ainda é o de anteontem.