O mínimo que se pode dizer do artigo da repórter Fabiana Pulcineli, nesta segunda-feira em O Popular, é que ela ficou horrorizada com os dois primeiros discursos de Iris Rezende na atual campanha eleitoral, um na convenção do PMDB e outro na apresentação do plano de Governo do PMDB.
Fabiana escreve que temas como a volta dos mutirões, as lamentações pelo antigo Dergo e a convocação do “povo” para “pegar na enxada”e resolver os problemas de Goiás colocam o velho cacique peemedebista como um político que vive fora do mundo moderno e habita o passado.
“Falar de mutirões no mesmo estilo daqueles feitos na década de 1960, que ‘o povo vai pegar a enxada’, que a população vai ‘botar a mão na massa’ é totalmente descabido no século 21”, diz a jornalista.
Fabiana sugere que Iris ainda vive na antiguidade política e administrativa de Goiás, sem consciência de que o mundo mudou e que as exigências, hoje, são outras. “Participação popular hoje é controle social, é exigência de transparência, é cobrança por gestão responsável, é acompanhar os gastos públicos, é lutar por serviços de qualidade. Não é pegar enxada ou máquina para ajudar Governo em crise”, anota a jornalista.