Depois de usar o Twitter como arma de guerra para atacar jornalistas, a chefe do Núcleo de Imprensa da Presidência da Assembleia Legislativa, Heloísa Lima, subitamente encerrou sua conta no microblog e desapareceu.
Desde que estourou o escândalo da criação secreta de cargos com supersalários na Assembleia – a chefia do Núcleo de Imprensa da Presidência é um desses cargos –, a irritada Heloísa vinha postando mensagens com críticas ácidas as jornalistas que, segundo ela, posam de moralistas enquanto praticam atos eticamente condenáveis.
Como O Popular, através de reportagem da repórter investigativa Fabiana Pulcineli, foi o veículo que denunciou o escândalo, as críticas de Heloísa Lima, mesmo sem citar nomes, foram entendidas como dirigidas a jornalistas do Grupo Jaime Câmara.
Numa referência praticamente explícita a Pulcineli, a assessora de Valin tuitou que a profissional de O Popular se considera “Têmis, a deusa”.