A ação proposta pelo promotor estadual Fernando Krebs, para obrigar o Estado de Goiás a demitir imediatamente 3 mil funcionários comissionados, levou o primeiro tranco: a juíza Zilmene Gomide, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, negou a liminar solicitada pelo promotor, que queria a exoneração sumária dos servidores.
No seu despacho, a juíza repreendeu o promotor Krebs: “Os danos causados pela exoneração imediata desses servidores teriam apenas como consequências o prejuízo da administração pública”. E mais: “Determinar que seja exonerada mais da metade da força de trabalho de que dispõe a Administração, ainda que esta lá esteja de forma ilegal, somente será capaz de prejudicar o próprio Poder Público e, de forma reflexa, a sociedade como um todo”.
O mais grave, segundo a magistrada, é que os funcionários seriam demitidos sem chance de defesa, “violando o princípio constitucional da ampla defesa”.
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